«Uma língua é o lugar donde se vê o mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir.»Vergílio Ferreira
novembro 29, 2016
Tempos Compostos
Falamos de tempos compostos quando a forma verbal é constituída por dois verbos: um verbo auxiliar conjugado e um verbo principal (ou pleno) no particípio passado.
Os tempos compostos são:
1 – O Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: tenho falado.
2 – O Pretérito Mais-que-Perfeito Composto do Indicativo: tinha falado.
3 – O Pretérito Mais-que-Perfeito Anterior, do Indicativo: tivera falado.
4 – O Futuro Perfeito do Indicativo (Futuro do Presente Composto): terei falado.
5 – O Condicional Perfeito ou Pretérito (Futuro do Pretérito Composto): teria falado.
6 – O Pretérito Perfeito do Conjuntivo: tenha falado.
7 – O Pretérito Mais-que-Perfeito do Conjuntivo: tivesse falado.
8 – O Futuro Perfeito do Conjuntivo (Futuro Composto do Conjuntivo): tiver falado.
9 – O Infinitivo Impessoal Perfeito ou Passado (Infinitivo Impessoal Composto): ter falado.
10 – O Gerúndio Perfeito (Gerúndio Composto): tendo falado.
Exercícios:
1- Quando o carteiro chegou, eu já ( mais-que-perfeito composto do indicativo) (escrever) a carta.
2- Quando o carteiro chegar, nós já ( futuro do presente composto) (escrever) a carta.
3- Eles (condicional perfeito) (escrever) a carta quando o carteiro ( mais-que-perfeito do conjuntivo) ( chegar) se não fosse o atraso do autocarro.
4- Duvido de que tu ( pretérito perfeito composto do conjuntivo) (escrever) a carta.
Quando (futuro composto do conjuntivo) (escrever) a carta, o carteiro poderá levá-la.
novembro 27, 2016
Grandes Escritores
William Golding (1911-1993)
Escritor inglês, nasceu a 19 de setembro de 1911 na Cornualha.
Filho de um professor primário, começou a escrever precocemente, com apenas sete anos de idade.
Após ter concluído os seus estudos secundários, ingressou na Universidade de Oxford, em Literatura Inglesa.
Em 1934, ainda estudante, publicou o seu primeiro livro.
Em consequência da deflagração da Segunda Guerra Mundial alistou-se na Real Armada Britânica, ascendendo pouco tempo depois ao posto de comandante de um torpedeiro. Presenciou o afundamento do couraçado alemão Bismarck e o desembarque na Normandia.
Finda a guerra, Golding retomou o ensino e a sua grande ambição, a escrita. Em 1954 publicou o seu primeiro romance, O Senhor das Moscas, que se tornou num sucesso de vendas imediato e internacional. A obra recria acontecimentos que decorreriam num futuro próximo, e conta a história de um grupo de crianças, após terem sido evacuadas de Inglaterra por causa de uma guerra nuclear, sobrevivem ao despenhamento do avião em que seguiam, e que mata todos os adultos. Chegando a uma ilha de coral, formam a sua própria sociedade, que começa por ser solidária e justa, para se ir tornando gradualmente numa autêntica anarquia.
Investido cavaleiro em 1988, William Golding foi vencedor de inúmeros prémios, entre os quais o prestigiado Nobel da Literatura, em 1983.
Faleceu em Perranarworthal a 19 de junho de 1993.
Escritor inglês, nasceu a 19 de setembro de 1911 na Cornualha.
Filho de um professor primário, começou a escrever precocemente, com apenas sete anos de idade.
Após ter concluído os seus estudos secundários, ingressou na Universidade de Oxford, em Literatura Inglesa.
Em 1934, ainda estudante, publicou o seu primeiro livro.
Em consequência da deflagração da Segunda Guerra Mundial alistou-se na Real Armada Britânica, ascendendo pouco tempo depois ao posto de comandante de um torpedeiro. Presenciou o afundamento do couraçado alemão Bismarck e o desembarque na Normandia.
Finda a guerra, Golding retomou o ensino e a sua grande ambição, a escrita. Em 1954 publicou o seu primeiro romance, O Senhor das Moscas, que se tornou num sucesso de vendas imediato e internacional. A obra recria acontecimentos que decorreriam num futuro próximo, e conta a história de um grupo de crianças, após terem sido evacuadas de Inglaterra por causa de uma guerra nuclear, sobrevivem ao despenhamento do avião em que seguiam, e que mata todos os adultos. Chegando a uma ilha de coral, formam a sua própria sociedade, que começa por ser solidária e justa, para se ir tornando gradualmente numa autêntica anarquia.
Investido cavaleiro em 1988, William Golding foi vencedor de inúmeros prémios, entre os quais o prestigiado Nobel da Literatura, em 1983.
Faleceu em Perranarworthal a 19 de junho de 1993.
História da Carta
As cartas são consideradas o meio de comunicação mais antigo do mundo.
Não se sabe ao certo quando elas surgiram, mas os reis do antigo Oriente Médio já escreviam cartas. Por ser também um dos registos mais antigos, alguns estudiosos apontam, inclusive, que a carta é a mãe de todos os géneros textuais, ao lado dos mitos e contos populares.
Já no Egito, mais de 4 mil anos antes da Era Cristã, já existiam mensageiros que levavam recados escritos a pé ou montados em cavalos e camelos. Entre os livros que formam a Bíblia, estão publicadas 21 cartas, escritas por Paulo e outros seguidores de Cristo, direcionadas a povos como os romanos e os habitantes da cidade de Corinto, na Grécia Antiga.
Nos Descobrimentos Portugueses, as cartas eram muito importantes. Assim que os marinheiros chegavam a novas terras, enviava-se correspondência ao rei, comunicando o descobrimento dessas novas terras.
O primeiro serviço postal semelhante ao que conhecemos hoje, com pagamento de selos para o envio da correspondência, surgiu em Inglaterra em 1840.
Antigamente, a base das comunicações eram as cartas. Cartas de amor, cartas oficiais, cartas dramáticas. Depois, veio o telefone. Agora, com a evolução tecnológica, tudo se resolve através do computador.
Não se sabe ao certo quando elas surgiram, mas os reis do antigo Oriente Médio já escreviam cartas. Por ser também um dos registos mais antigos, alguns estudiosos apontam, inclusive, que a carta é a mãe de todos os géneros textuais, ao lado dos mitos e contos populares.
Já no Egito, mais de 4 mil anos antes da Era Cristã, já existiam mensageiros que levavam recados escritos a pé ou montados em cavalos e camelos. Entre os livros que formam a Bíblia, estão publicadas 21 cartas, escritas por Paulo e outros seguidores de Cristo, direcionadas a povos como os romanos e os habitantes da cidade de Corinto, na Grécia Antiga.
Nos Descobrimentos Portugueses, as cartas eram muito importantes. Assim que os marinheiros chegavam a novas terras, enviava-se correspondência ao rei, comunicando o descobrimento dessas novas terras.
O primeiro serviço postal semelhante ao que conhecemos hoje, com pagamento de selos para o envio da correspondência, surgiu em Inglaterra em 1840.
Antigamente, a base das comunicações eram as cartas. Cartas de amor, cartas oficiais, cartas dramáticas. Depois, veio o telefone. Agora, com a evolução tecnológica, tudo se resolve através do computador.
A CARTA
Uma carta é um documento enviado por alguém (REMETENTE) a outra pessoa (DESTINATÁRIO). Este tipo de textos serve para exprimir sentimentos, emoções, pontos de vista, ideias sobre determinado assunto.
Há cartas informais, dedicadas a familiares e amigos e formais, dirigidas a instituições, a entidades oficiais, a altas personalidades, por isso mais impessoais e cerimoniosas.
Para que as cartas que escreveres cheguem aos destinatários deves preencher corretamente o envelope.
Estrutura da Carta
Uma carta, para estar bem estruturada deve ser composta por: local e data; saudação; introdução; Corpo da carta; despedida e assinatura.
No caso de te esqueceres de algo importante e se já tiveres assinado a carta, podes usar o P.S., este é usado para acrescentar algo importante no final da carta.
POSTAL
O postal obedece à mesma estrutura da carta, mas com um desenvolvimento menor. Nos postais deve reduzir-se a quantidade de informação a transmitir ao destinatário.
ARTIGO DE APRECIAÇÃO CRÍTICA
Texto informativo e interpretativo, marcado por uma elevada carga de subjetividade. O autor, além de apresentar uma determinada realidade, normalmente artística ou cultural, formula um juízo crítico sobre a mesma, tendo por objetivo a sua valoração.
APRESENTAÇÃO- Uma crítica integra sempre uma breve apresentação do objeto de apreciação.
OPINIÃO- Opinião pessoal formulada de modo claro e impressivo, justificada com argumentos objetivos.
- os aspetos que mais gostaste
- os aspetos que menos gostaste
ESTRUTURAÇÃO- Introdução • Desenvolvimento • Conclusão.
LINGUAGEM-
- Valorativa ou depreciativa
- Diversificada; clara e rigorosa
- Eficácia persuasiva (influenciar o leitor)
REVISÕES-Coerência do que é afirmado
• Coesão da organização textual
• Pontuação, ortografia, apresentação gráfica
REPORTAGEM
Texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de massa, a reportagem informa, de modo mais aprofundado, factos de interesse público.
A reportagem não possui uma estrutura rígida. Desenvolve-se a narrativa do facto principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto jornalístico.
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo facto, informando-o, orientando-o e contribuindo para formar a sua opinião.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão linguístico divulgado nos meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os factos ou a sua interpretação.
Para se produzir uma boa reportagem, é fundamental que o repórter ouça todas as versões de um acontecimento, a fim de que a verdade apurada seja realmente a verdade que possa ser comprovada, não aquela que se imagina que é a verdade.
A reportagem não possui uma estrutura rígida. Desenvolve-se a narrativa do facto principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto jornalístico.
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo facto, informando-o, orientando-o e contribuindo para formar a sua opinião.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão linguístico divulgado nos meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os factos ou a sua interpretação.
Para se produzir uma boa reportagem, é fundamental que o repórter ouça todas as versões de um acontecimento, a fim de que a verdade apurada seja realmente a verdade que possa ser comprovada, não aquela que se imagina que é a verdade.
ENTREVISTA
A entrevista tem como função conduzir uma conversa que acontece entre duas ou mais pessoas, (o entrevistador e o(s) entrevistado(s)). As perguntas são elaboradas pelo entrevistador de modo a obter a informação necessária por parte do entrevistado, que pode ser uma ou várias pessoas.
Antes da entrevista, o condutor (entrevistador) deve procurar o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser tratado com a pessoa que será entrevistada.
Antes de iniciar qualquer entrevista, é necessário selecionar :
– O tema
– Os objetivos da entrevista
– A pessoa a entrevistar
GUIÃO DE ENTREVISTA
Para facilitar a condução da entrevista, deve construir-se um guião que respeite alguns procedimentos:
– Elaborar perguntas de acordo com o tema, os objetivos da entrevista, as expectativas do entrevistador e de possíveis leitores, ouvintes ou espectadores.
– Construir perguntas variadas (mais abertas – O que pensa de…? – ou mais fechadas – Gosta de…?, evitando influenciar respostas e procurando alternativas para eventuais fugas ao tema)
– Adequar as perguntas ao entrevistado ( personalidade, nível etário, nível socio-cultural…) e à situação ( momento lugar ).
– Selecionar um vocabulário claro, acessível e rigoroso.
– Estabelecer o número de perguntas e proceder à sua ordenação.
TEXTO DA ENTREVISTA
Ao passar o texto a limpo, é importante ter em conta :
– A pontuação.
– A ortografia.
– A apresentação gráfica.
Antes da entrevista, o condutor (entrevistador) deve procurar o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser tratado com a pessoa que será entrevistada.
Antes de iniciar qualquer entrevista, é necessário selecionar :
– O tema
– Os objetivos da entrevista
– A pessoa a entrevistar
GUIÃO DE ENTREVISTA
Para facilitar a condução da entrevista, deve construir-se um guião que respeite alguns procedimentos:
– Elaborar perguntas de acordo com o tema, os objetivos da entrevista, as expectativas do entrevistador e de possíveis leitores, ouvintes ou espectadores.
– Construir perguntas variadas (mais abertas – O que pensa de…? – ou mais fechadas – Gosta de…?, evitando influenciar respostas e procurando alternativas para eventuais fugas ao tema)
– Adequar as perguntas ao entrevistado ( personalidade, nível etário, nível socio-cultural…) e à situação ( momento lugar ).
– Selecionar um vocabulário claro, acessível e rigoroso.
– Estabelecer o número de perguntas e proceder à sua ordenação.
TEXTO DA ENTREVISTA
Ao passar o texto a limpo, é importante ter em conta :
– A pontuação.
– A ortografia.
– A apresentação gráfica.
novembro 26, 2016
Grandes Escritores
Mark Twain (1835-1910)
Nasceu a 30 de novembro, na Florida, Estado do Missouri. Foi um escritor norte-americano, autor dos livros Aventuras de Tom Sayer e As Aventuras de Huckleberry Finn, entre outros. Foi considerado um dos autores mais importantes do oeste americano.Entre os seus livros, com um estilo popular e cheio de humor, ou com descrições históricas, destacam-se O Príncipe e o Mendigo” (1880), A Vida no Mississipi (1883), Um Ianque na Corte do Rei Artur” (1889), Joana D’Arc (1896).
A década de 1890 foi marcada por dificuldades financeiras e desgraças pessoais, como o falecimento da sua esposa e de uma das suas filhas.
Nascido durante uma das passagens do Cometa Halley, Twain morreu 74 anos depois, pouco depois do astro voltar a se aproximar da Terra. "Será a maior deceção da minha vida se eu não me for embora com o cometa", escrevera ele em 1909. "O Todo-Poderoso disse, indubitavelmente: 'cá estão esses dois inexplicáveis fenómenos; eles chegaram juntos, e devem partir juntos'".
Mark Twain faleceu em Redding, em Connecticut, Estados Unidos, no dia 21 de abril de 1910.
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