novembro 28, 2017

Correção do Teste


Cenários de Resposta


1. O verso indica a familiaridade e a cumplicidade entre o Onzeneiro e o Diabo. "Irás servir Satanás /porque sempre te ajudou." Ambos praticam o mal.

2. O bolsão é um símbolo caracterizador do Onzeneiro que significa o dinheiro recebido a juros altos.Representa a cobiça, a usura, a avareza e a ganância.

3. O bolsão é um dos argumentos de acusação do Anjo, pelo facto de este não caber na barca. Apesar de o Onzeneiro se defender, dizendo que vai vazio, o Anjo contra-argumenta, afirmando que o "coração" dele estava cheio de cobiça, avareza, ganância. (vv. 37,38;40;43).
 O Arrais do Inferno, tratando-o com familiaridade, mostra-lhe que uma vez que Satanás sempre o ajudou,e ele aceitou essa ajuda, é a vez dele entrar na Barca do Inferno. (vv.62,63).

4. O Onzeneiro, chegado à barca da Glória, invoca o facto do seu bolsão ir vazio e por isso não ter dinheiro para pagar a passagem, o que o faz sentir constrangido.


5. O verso  65 do excerto, assinala a tomada de consciência do erro do Onzeneiro, pois é neste momento que ele percebe que os atos cometidos em vida, ao roubar os seus clientes, levando-lhe juros elevados pelos empréstimos que concedia,foram errados. Procura, no entanto, um culpado para o facto.

6. Nestes versos temos presente a ironia, dado que o Diabo pretende dizer exatamente o oposto do que diz. O seu objetivo é divertir-se à custa do Onzeneiro, gozando com a situação em que este se encontra.

7. Com esta personagem-tipo, pretende-se criticar a ganância e a cobiça dos homens que não se importam de explorar o próximo, cobrando juros altos por empréstimos a dinheiro a pessoas que estão economicamente aflitas.

8. Neste excerto, encontramos cómico de linguagem, situação e de caráter.

9. O Parvo revela-se uma personagem diferente de todas as outras. Começa por aparecer sem qualquer símbolo específico, ao contrário das restantes personagens. A sua função é predominantemente cómica, mas de extrema importância considerando a máxima ridendo castigat mores.Acaba, no fim, por embarcar na barca da Glória, pois o Anjo não vê qualquer malícia nos seus eventuais pecados.

outubro 11, 2017

VERBETE



Verbete
É o nome que se dá a cada um dos artigos, também chamados de  entradas,  de um dicionário, de uma enciclopédia, ou de um livro ou obra de referência que organiza informações.

Verbete de dicionário 
Tem explicações sobre a origem e o significado das palavras, além de classificações gramaticais que ajudam a compreender melhor sobre a palavra.

Verbete de  enciclopédia 
Na organização das enciclopédias os verbetes são explicações e notas sobre um determinado assunto. Em geral, cada artigo de uma enciclopédia é denominado verbete.

EXEMPLOS 

GIRAFA

Nome científico: Giraffa camelopardalis
As girafas podem ser encontradas em todo o território do Centro e do Sul do continente africano. Gosta de viver nas estepes e savanas, em amplos espaços, onde pode usar a sua maior arma, a velocidade. 
Para se defender só pode dar coices que, apesar de serem mortais se acertarem em alguém ou algum animal, são difíceis de aplicar quando corre em debandada. O fato de ter de se agachar para conseguir beber água faz com que a girafa seja extremamente vulnerável nessa altura e então os seus predadores, os leões, não perdem a oportunidade. Por esse motivo, as girafas vivem em grupos familiares que podem ter até 10 elementos e, destes, um dos adultos está sempre alerta enquanto os outros descansam, bebem água ou se alimentam, e estes animais têm um olfato e visão dignos do seu tamanho! 


ÉTICA: s.f. É um ramo da Filosofia que aborda a ciência da moral; conjunto de regras que orientam em uma atividade profissional.



Cartoon

Resultado de imagem para cartoons criticos social
1- Identifica a intenção crítica deste cartoon.

março 19, 2017

Recursos Estilísticos

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Recursos Estilísticos

Categorias da Narrativa


2ª Composição da Raquel



     Querido habitante do passado,

     Daqui escreve alguém que, com certeza, não conhecerá. Desde já, peço desculpa por algum possível erro que, eventualmente, poderei vir a dar, porém, no meu ano atual, não se usam cartas como meio de comunicação; contudo, usamos os nossos CTIP´s, chips tecnológicos de informação pessoal, quando queremos comunicar com alguém de outro planeta. Quando o objetivo é comunicar com pessoas da Terra apenas nos teletransportamos.
     Não querendo divagar, explicar-lhe-ei o que pretendo com esta carta.
     Nasci em 2749 e tenho 37 anos. É interessante saber que em 2017 alguém com 37 anos já viveu anos consideráveis de vida enquanto que em 2786, a esperança média de vida é superior a 150 anos. Todavia, escrevo-lhe esta carta com o propósito de o informar que, em meados de 2025, grande parte da Terra terá que ser despovoada em consequência de elevadíssimos níveis de poluição. Milhares de milhões de pessoas terão que abandonar os seus países no Norte para fugirem às más condições do ambiente, povoando a Europa, a África, a Oceânia e a América do Sul. Consequentemente, deixará de haver recursos naturais para tanta densidade populacional, sendo que começarão a ser postas em prática as tentativas de vida em Marte. 132 anos depois, as tentativas irão ser concluídas com sucesso, fazendo com que cada vez mais pessoas abandonem a Terra para reconstruírem uma nova vida em Marte.
     Em 2786 existem 8 mil milhões de pessoas a habitar a Terra e 5 mil milhões a habitar Marte. Tudo parece estar bem. 97,6% das doenças do mundo já têm cura, aqueles que nascem menos afortunados são-lhes atribuídos todas as condições necessárias para uma boa vida, não existem guerras, terrorismo e fome. A Terra é um só planeta e toda a população se uniu.
     Em síntese, tudo seria perfeito se não fosse o facto de não haver solução para a poluição que continua a alastrar-se pela Terra. Não nos podemos deslocar para outros planetas. Isso demoraria séculos a conseguir. Contudo, ainda há uma hipótese. Cortar o mal pela raiz. A única maneira de a vida na Terra não acabar, é evitar que, em 2025, a poluição se alastre pela Terra. Precisam de ser tomadas medidas para que o futuro da Terra não seja comprometido.
     Acreditamos em vós para salvar a humanidade.                

março 04, 2017

As Ilhas Lendárias

8ºD

A Ilha Dos Amores é um dos episódios da epopeia  Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
A história retrata a viagem de um grupo de marinheiros portugueses que quis descobrir o caminho marítimo para a Índia, comandados por Vasco da Gama.
Quando o objetivo de descobrir o caminho marítimo para a Índia se concretiza e a frota de Vasco da Gama chega finalmente a Calecut, após a terrível tempestade, é muito bem acolhida. 
Vénus, a adorada deusa, decide preparar uma maravilhosa ilha com um ambiente sereno aos marinheiros, a Ilha dos Amores, no regresso da frota da Índia. Pretende que o povo português descanse da longa viagem e que seja recompensado pela coragem de terem enfrentado aquela aventura.
Para que essa recompensa se realizasse, a adorada deusa atribuiu como função às ninfas que lá viviam, receber os marinheiros lusitanos

com a sua beleza, as suas danças e com o seu amor. Vénus pediu ajuda também ao cupido, que deu sentimentos secretos nos corações das “aquáticas donzelas”, de modo a que elas se apaixonassem pelos portugueses.







  A Terra do Nunca é a ilha fictícia do livro Peter Pan, do escritor escocês James Matthew Barrie. Esta ilha é a morada das personagens que constituem a história. Peter Pan, o protagonista desta história, recusou-se a crescer, sendo a Terra do Nunca frequentemente usada como metáfora para o comportamento eternamente infantil. Foi encenado como peça de teatro pela primeira vez em 1904, com o nome de “Never Never Land”. Nos seus primeiros rascunhos, Barrie chamou à ilha “A Ilha do Nunca, Nunca, Nunca de Peter Pan”, devido a um distrito de Austrália. No entanto, ao longo do tempo, o nome foi abreviado para apenas “Terra do Nunca”. Algumas das personagens que formam o enredo são Peter Pan, os meninos perdidos, uma tribo de índios, sereias, o Capitão Gancho e a sua tripulação de piratas e o crocodilo que comeu a mão do capitão. Devido ao papel que Peter Pan desempenha na história, a sua presença ou ausência condicionam a atividade de todo o reino. A história desenrola-se ao longo de vários locais da ilha como a Árvore do Nunca, a Lagoa das Sereias, a Ilha da Caveira, a Aldeia Piccanniny e o Navio do Capitão Gancho. A história, destinada principalmente ao público infantil, desde sempre que fermenta a imaginação das crianças fazendo parte da infância de cada uma. E rara é a criança que nunca ouviu falar da Terra do Nunca e que nunca se colocou na pele das personagens da história.


Feácia é uma mítica ilha, habitada pelos Feácios (ou Feaces).
Feácios são um povo de antigos navegadores queridos aos deuses da antiga Grécia, cujo nome ocupa um lugar de relevo na epopeia Odisseia de Homero. É na corte dos feácios que Ulisses se encontra depois do seu naufrágio.É recebido por Nausica, a filha do rei Alcino e da rainha Arete Lá, contas as suas incríveis aventuras e desventuras.
Depois de contar a sua história, parte para Ítaca.


Avalon era uma ilha lendária encantada onde "Excalibur", a espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.
Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga religião, rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur, deitado numa cama de ouro. Numa outra versão, ela é descrita como sua meia-irmã.
Em algumas lendas, ele não resiste à viagem e morre, tendo sido enterrado então em Avalon;  Noutra versão, ele estaria só a dormir, esperando para voltar num futuro próximo, pois, a ilha seria um refúgio de espíritos, a qual permitiria a ele permanecer vivo por meio das artes mágicas.
Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha.
Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento, ficaria perdido para sempre, vagando entre os dois mundos.


As Ilhas Afortunadas fazem parte da tradição clássica. Já em autores gregos aparecem referidas como paraísos, local do repouso dos deuses e dos heróis míticos.Ptolomeu, soberano do antigo Egito, fala destas ilhas, tal como Homero que refere as "ilhas que ficavam além dos Pilares de Hércules". O historiador romano Plínio-o-Velho e Plutarco, no século I, identificaram as Ilhas Afortunadas com as Canárias, tal como faz Camões.Gregos, romanos e fenícios, nas suas aventuras pelo Mar Mediterrâneo em direção à costa atlântica africana, referem o encantamento que lhes provocavam estas ilhas vulcânicas, de clima temperado e de vegetação luxuriosa e balsâmica.Em Mensagem, Fernando Pessoa fala das Ilhas Afortunadas como mito e símbolo, surgindo como local fora do tempo e do espaço onde os mitos do Quinto Império, do Encoberto, do Sebastianismo esperam para se concretizar.
 As Ilhas, cuja presença só se capta no sono através de sinais auditivos e pelo som das ondas, surgem como lugar do não-tempo e do não-espaço, são "terras sem ter lugar", onde se encontra o Desejado que virá fundar o Quinto Império.



Númenor é um lugar fictício das obras de J. R. R. Tolkien. Foi uma grande ilha ou continente situada nos Grandes Mares a oeste da Terra Média, o principal cenário dos escritos do autor, e era conhecida por ser o maior reino dos Homens. O autor tinha a intenção de que Númenor fosse uma alusão à lendária Atlântida. Uma história inacabada chamada Aldarion e Erendis está definida no reino de Númenor no momento de seu apogeu, e Akallabêth resume a sua história e queda.  O nome da ilha deriva do Quenya, uma língua Alfo- Élfica, inventada por J.R.R Tolkien.
A ilha foi criada a partir do mar como um presente do Valar aos Edain, os pais dos Homens. A ilha era para descanso depois a guerra ao Homens. O senhor seriam os reis rainhas da ilha.
 A maioria dos númenorianos descendia do Povo de Hador, sendo loiros de olhos azuis. Aqueles que viviam no ocidente da ilha, especialmente em Andustar, descendiam em sua maioria do Povo de Bëor, tendo a pele morena e olhos cinzentos.  Os habitantes de Númenor, chamados normalmente de númenorianos ou Homens do Oeste, eram competentes na criação de cavalos, que cavalgavam por sobre as amplas planícies em Mittalmar. Embora fossem um povo pacífico, as suas armas, armaduras e habilidades de montaria só poderiam encontrar resistência nas hostes dos Valar dentro de Arda. Os númenorianos também eram extremamente competentes nas artes e nos trabalhos manuais, mas era nos barcos e instrumentos marítimos que mais se destacavam. A capital da ilha era Armenelos.  




Sete Cidades, conta a lenda que há muitos, muitos anos, no lugar onde hoje fica a freguesia, existia um grande reino onde vivia uma jovem princesa de olhos azuis, muito bela e bondosa.                                                                                                                              
A princesa gostava muito da vida no campo e uma das suas atividades favoritas era passear pelos campos, sentindo o cheiro das flores, molhando os pés nas ribeiras ou apenas apreciando a beleza dos montes e vales que rodeavam o reino.
Um dia, durante um dos seus longos passeios, a jovem princesa passou por um prado onde pastava um rebanho. Ali perto, tomando conta do seu rebanho, estava um simpático pastor de olhos verdes, com quem a princesa decidiu conversar.
Ela e o pastor falaram muito. Falaram dos animais, das flores, do tempo e de todas as coisas simples e belas que os rodeavam. Depois deste dia, os dois passaram a encontrar-se todos os dias para conversar.
Os dias e as semanas foram passando, e a princesa e o pastor encontravam-se todos os dias no mesmo lugar onde se tinham conhecido. Com o passar do tempo,
foram-se apaixonando e acabaram por trocar juras de amor eterno. Mas a notícia dos encontros da princesa com o pastor acabaram por chegar aos ouvidos do rei, que não ficou nada satisfeito.
Queria ver a sua filha casada com um príncipe de um dos reinos vizinhos e, por isso, proibiu-a de voltar a ver o pastor. Por respeito ao pai, a princesa aceitou esta cruel decisão, mas pediu-lhe que a deixasse ir mais uma vez ao encontro do pastor para se poder despedir dele. Sensibilizado, o rei disse-lhe que sim. A princesa e o pastor encontraram-se pela última vez nos verdes campos onde se conheceram… Mais uma vez, passaram o tempo a falar longamente sobre o seu amor e igualmente sobre a sua separação. Enquanto conversavam choravam tanto que as lágrimas dos olhos azuis da princesa correram pelo vale e formaram a lagoa azul; já as lágrimas dos olhos verdes do pastor caíram com tanta intensidade que formaram a lagoa de água verde.
Por fim, os dois amados despediram-se e as lágrimas choradas pela sua separação formaram duas lagoas que ficaram para sempre juntas - tal como os dois enamorados, nunca se poderiam unir, mas também nunca se iriam separar.
Uma é a Lagoa Azul, a outra é a Lagoa Verde: são chamadas de "Lagoas das Sete Cidades". Nos dias de sol mais brilhantes, as cores das duas lagoas são tão intensas que quase se consegue imaginar o olhar apaixonado do pastor dirigido para a sua princesa.

O Hawai é um do 50 estados dos Estados Unidos.O Reino do Havaí foi estabelecido durante os anos de 1795 a 1810, com a subjugação dos chefes tribais. 
O arquipélago que forma o Hawai é conhecido historicamente pelo nome de 'Ilhas Sanduíche' ("Sandwich Islands"). 
O arquipélago havaiano era povoado por polinésios, sendo que a região era governada por vários chefes polinésios locais, até 1810. É o único Estado americano cujos nativos tiveram a monarquia como forma de governo. Em 1894, o arquipélago tornou-se uma república, e quatro anos depois, em 1898, foi invadido militarmente e anexado pelos Estados Unidos, tornando-se um território americano em 1900. Desde então, grande número de pessoas com ascendentes europeus, vindos de outras partes do país, bem como imigrantes asiáticos, instalaram-se ali, dando à população local um aspeto altamente multicultural.
Em 7 de dezembro de 1941, a sua base naval norte-americana de Pearl Harbor foi atacada por aeronaves da Marinha Imperial Japonesa, fazendo com que os Estados Unidos entrassem oficialmente na Segunda Guerra Mundial. Mais de 2400 pessoas morreram no ataque. 



A  Atlântida ou Atlantis foi mencionada pela primeira vez por Platão nas suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".
Era uma ilha que teria sido engolida pelo oceano, nove mil anos antes da época de Sólon. A Atlântida de Platão foi o que restou de um continente muito antigo. Os Atlantes foram quem povoou o mundo durante milhões de anos, até que se extinguiram na história contada por Platão.
Atlântida era uma potência naval localizada "para lá das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África. Situava-se no meio do oceano Atlântico (que se chama assim justamente por causa de Atlântida) em frente às Portas de Hércules. Essas portas erguiam-se no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânico.
A Atlântida era composta de paisagens exóticas, com um clima agradável e belas florestas, ao lado de grandes e férteis planícies. Havia cidades com palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos onde viviam os atlantes, que eram uma civilização muito avançada. Muitos deles eram artistas, músicos e grandes sábios.
Eram um povo orgulhoso, ambicioso e sempre à procura de novas riquezas, por isso estavam constantemente em guerra. Os seus corações puros foram endurecendo como as suas armas, com o orgulho, a vaidade, o luxo e o desrespeito para com os deuses. Poseidon convocou então os outros deuses para julgar e castigar os atlantes com terríveis desastres naturais.
As terras da Atlântida estremeceram violentamente, o dia fez-se noite, o fogo queimou as florestas e campos. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes, engolindo as aldeias e cidades. Em pouco tempo Atlântida desapareceu para sempre.
A possível existência de Atlântida foi sempre muito discutida. Inspirou escritores, pintores, cineastas até aos nossos dias.
 



fevereiro 16, 2017

A Chegada à ilha de Éolo

Clica no título para teres acesso ao exemplo da apresentação oral.

Composição da Raquel

Quando subi as escadas para o sótão, deparei-me com Anne a contemplar o castanheiro. Passava muito tempo sentada com as pernas cruzadas a escrever no seu diário, fazendo várias pausas para olhar para a árvore. Há uns dias, contara-me que, quando se sentia em baixo, olhava para o castanheiro e este resplandecia felicidade e a sensação de vida, o que a contagiava e dava força para viver.
Perguntei-lhe “O que fazes?”, apesar de saber a resposta. “Nada”, respondeu. Mas eu sabia que estava a mentir. Vi-a a escrever no seu diário, mas ela não gostava que as pessoas o vissem. De todas as vezes que alguém se aproximava, escondia-o. Talvez o considerasse o melhor amigo que naquele momento não tinha.
-Margot?- chamou ela, interrompendo o meu raciocínio.
-Diz!
-Achas que falta muito para esta guerra terrível terminar?
-Em breve estaremos em nossa casa, com a nossa família, com os nossos amigos e com todas as pessoas que amamos. Em breve seremos novamente pessoas, e não apenas judeus.
Vi o quanto esta frase lhe tocou. Pegou no seu diário e, quando me virei para ir embora, li um excerto do que ela estava a escrever. “Chegará a altura em que seremos novamente pessoas, e não apenas judeus!”
Mas lá no fundo, sabia que não acreditava muito nisso.


fevereiro 04, 2017

Exercícios com tempos compostos


Os tempos compostos são: 

1 – O Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: tenho falado.
2 – O Pretérito Mais-que-Perfeito Composto do Indicativo: tinha falado.
3 – O Pretérito Mais-que-Perfeito Anterior, do Indicativo: tivera falado.
4 – O Futuro Perfeito do Indicativo (Futuro do Presente Composto): terei falado.
5 – O Condicional Perfeito (Composto): teria falado.
6 – O Pretérito Perfeito do Conjuntivo: tenha falado.
7 – O Pretérito Mais-que-Perfeito do Conjuntivo: tivesse falado.
8 – O Futuro Perfeito do Conjuntivo (Futuro Composto do Conjuntivo): tiver falado.
9 – O Infinitivo Impessoal Perfeito ou Passado (Infinitivo Impessoal Composto): ter falado.
10 – O Infinitivo Pessoal Perfeito ou Passado (Infinitivo Pessoal Composto): ter (eu) falado, teres (tu) falado, etc.
11 – O Gerúndio Perfeito (Gerúndio Composto): tendo falado.








1.Completa as frases que se seguem com os verbos entre parênteses nos tempos indicados.



a.    Se eu ______________ (verbo “ver” no pretérito mais-que-perfeito composto do conjuntivo) o ladrão entrar, não me _____________ (verbo “roubar” no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo) tudo, não achas?

b.    Quando nós nos ___________ (verbo “casar” no futuro composto do conjuntivo), tudo será diferente!

c.    Eles já ______________ (verbo “concorrer” no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo) ao Ídolos.

d.    ____________ (verbo “chegar” no gerúndio composto) cedo, decidi ir fazendo o jantar.

e.    Penso que ___________ (verbo “aborrecer” no futuro do presente composto do Indicativo) bastante o professor naquela aula.

2. Identifica os tempos compostos presentes nas frases.

a)    Quando ela chegou, já eu tinha saído.

b)    Eu teria cantado se soubesse a letra!

c)    Se tenho cantado na festa, todos os domingos à tarde.

d)   Ela já tinha escutado a canção antes.



SOLUÇÕES: 1. tivesse visto, tinham roubado, tivermos casado, tinham concorrido, tendo chegado, terei aborrecido

                              2.  pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo; condicional composto; futuro composto do conjuntivo; pretérito perfeito composto do indicativo; pretérito mais que perfeito composto do indicativo.
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Funções Sintáticas-Exercícios

janeiro 23, 2017

Ilhas Lendárias

                                                                       8º C

 Atlântida é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta a Platão nas suas obras.
Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "para lá das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano " num único dia e noite de infortúnio".Alguns investigadores argumentam que Platão criou a história mediante memórias de eventos antigos como a erupção de Thera ou a guerra de Troia, enquanto outros insistem que ele teve inspiração em acontecimentos contemporâneos, como a destruição de Helique em 373 a.C. ou a fracassada invasão ateniense da Sicília em 415 a.C. – 413 a.C..
A possível existência da Atlântida foi discutida ativamente por toda a antiguidade clássica, mas é normalmente rejeitada e ocasionalmente parodiada por autores atuais.
Alan Cameron afirma que "só nos tempos modernos é que as pessoas começaram a levar a sério a história da Atlântida; ninguém o fez na Antiguidade".

Embora pouco conhecida durante a Idade Média, a história da Atlântida foi redescoberta pelos humanistas na Idade Moderna. 
A descrição de Platão inspirou trabalhos utópicos de vários escritores da Renascença, como Francis Bacon em "Nova Atlântida". 
Atlântida ainda inspira a literatura - da ficção científica à banda desenhada - e o cinema. O seu nome tornou-se uma referência para todas e quaisquer suposições sobre avançadas civilizações pré-históricas perdidas.


A ilha Azkaban  é uma ilha-fortaleza no meio do Mar do Norte. Serve a comunidade bruxa da Grã-Bretanha como uma prisão.

Já existia desde o século XV e não foi originalmente criada como uma prisão. A ilha no Mar do Norte, onde a primeira fortaleza foi construída, nunca apareceu em nenhum mapa e acredita-se que ela foi construída ou expandida por meios mágicos.
A fortaleza era a morada de um feiticeiro pouco conhecido, que se chamava Ekrizdis.
Ekrizdis, que se acredita ter sido louco, era um praticante dos piores tipos de Artes Das Trevas.
Sozinho no meio do oceano, ele atraiu, torturou e matou vários marinheiros, aparentemente por prazer.
 Só quando ele morreu e os encantamentos de proteção e ocultamento que ele havia criado desapareceram, foi que o Ministério da Magia percebeu que uma ilha tinha ali existido.

Muitas autoridades acreditavam que Azkaban era um lugar maligno que deveria ser destruído. Outros estavam com medo do que poderia acontecer com a infestação de dementadores se eles fossem privados de sua moradia. As criaturas eram fortes e impossíveis de matar; muitos temiam uma vingança terrível caso destruíssem o lugar que as criaturas escolheram para morar.
 As próprias paredes do edifício pareciam mergulhadas em miséria e dor, e os dementadores mostravam-se determinados a manter-se no lugar.
Especialistas que estudavam prédios que haviam sido construídos com ou por meio de Magia Negra afirmavam que Azkaban poderia causar a sua própria vingança, caso tentassem destruí-la.

Há um livro do Harry Potter que faz referência a esta ilha.



Avalon

O que é?
 É uma ilha lendária  da lenda arturiana, famosa pelas suas belas maçãs.
 Esta lenda apareceu pela primeira vez na “A História dos Reis da Bretanha” do autor Geoffrey  of Monmouth.
Onde se situa?
A sua localização exata não se sabe, mas dizem que poderá ser na colina do Tor em Glastonbury.                                                          

                 Lenda de Avalon
A Lenda de Avalon conta com várias versões relacionadas com o Rei Arthur, sendo que seria esta ilha a sua última morada.
Nas suas váras versões contam-se a seguintes histórias:
1º Versão: Após a Batalha de Camelot, o Rei Arthur foi enviado para a Ilha de Avalon para ser curado das suas feridas mortais, resuscitar e voltar a lutar contra os seus inimigos para se tornar vitorioso. Nesta versão também se fala que foi na ilha onde foi forjada a espada de “Excalibur”.

2º Versão: Rei Arthur após ser ferido em combate, é levado para a Ilha de Avalon pela Dama do Lago. Sendo a ilha um lugar de realidade paralela, o Rei desaparece do mundo real e torna-se imortal.
3º Versão: Nesta terceira versão o Rei não chega a sobreviver e então acaba por ser enterrado em Avalon. Ou então estaria apenas a dormir esperando pelo seu regresso, pois a Ilha de Avalon também ficou muito conhecida, como sendo uma Ilha de refúgio dos espíritos onde se era permitido viver através através de artes mágicas. Sendo o seu local de sepultura o colina de Tor, onde já referimos como o local de referência da Ilha.  


Feácia era uma terra mítica, mencionada na Odisseia como o lar dos Feácios.
 Esta terra é uma parte essencial da Odisseia, pois acolheu Ulisses, pouco antes de seu retorno a Ítaca. Depois de uma balsa da ilha de Calipso , Ulisses naufragou numa nova ilha e é encontrado por Nausica que o leva a seu pai Rei Alcino. Este irá buscá-lo e ouvir a sua história e, em seguida, tenta ajudar Ulisses a regressar ao seu país, disponibilizando um barco com a sua tripulação. O destino deste povo estendeu-se quando Poseidon , aborrecido com o apoio dado a Ulisses, pede a Zeus punição. Este, em troca, faz com que o navio dos Feácios bata contra uma enorme rocha.



Númenor é uma ilha fictícia criada por J.R.R Tolkien. Foi uma grande ilha ou continente situada nos Grandes Mares a oeste da Terra Média, o principal cenário dos escritos do autor, e era conhecida por ser o maior reino dos Homens.
O autor tinha a intenção de que Númenor fosse uma alusão à lendária Atlântida.


Nessa ilha viviam Númenoriamos, a capital era Armenelos e os senhores daquelas terras eram os reis e rainhas.


 A  Terra do Nunca é uma ilha  fictícia , conhecido pelo livro  Peter Pan, do escritor J.M.Barrie.

Nos primeiros rascunhos de Barrie, a ilha chamava-se “A Ilha do Nunca, Nunca, Nunca de Peter Pan”, por causa de um distrito da Austrália. Quando o filme foi realizado, a ilha chamou-se como “Terra do Nunca, Nunca”.
 Na publicação foi abreviada para “Terra do Nunca”.
Michael Jackson inspirou-se nisso para denominar o seu rancho de Terra do Nunca, o  Neverland.
Peter Pan, é uma personagem criada pelo escritor James Mathew Barrie, Surgiu pela primeira vez no livro “ The Little White Bird” em 1902. Em 1904, Peter Pan sobe ao palco pela primeira vez, na peça “ Peter Pan or The Boy Who Wouldn´t  Grow Up”. Em 1906 ,voltou a aparecer num livro com o título “ Peter Pan in Kensington Gardens”.

Alguns personagens da Terra do Nunca são: Peter Pan, os Meninos Perdidos, uma tribo de Índios, sereias, Capitão Gancho e a sua tripulação de  piratas  e o crocodilo que comeu a mão do capitão. Peter Pan é o personagem mais importante da Terra do Nunca.





A ilha de Tortuga era um local  no mar do Caribe onde os piratas se refugiavam. Ali, vendiam os tesouros capturados, gastavam a sua parte no álcool, lutavam, entre outras coisas próprias dos piratas.
Era uma ilha que tinha muitas pilhagens e mergulhada em sangue, onde a violência era constante.
Esta ilha tinha regras para as rixas, para os piratas e  para as pilhagens.












A Ilha dos Amores é uma ilhota localizada em Castelo de Paiva, no cruzamento dos rios Paiva e Douro, também conhecida como Ilha do Castelo (por causa do castelo que, em tempos, ali existiu).
Esta pequena ilha é um verdadeiro oásis, deserta e paradisíaca perdida no Douro, surpreende qualquer pessoa. Com cerca de 400 m, comprimento por 100 m de largura, resultante da acumulação dos sedimentos arrastados pelo rio. A ilha está quase completamente revestida por tufos de árvores (pinheiro bravo, pinheiro manso, carvalhos, oliveiras, amieiros, salgueiros entre outros).
É um espaço que estimula a prática de desportos náuticos, tem uma pequena praia fluvial, com um bar e uma esplanada, integrado num pequeno complexo que inclui piscina pública, algumas mesas e um parque de merendas com sombra nas imediações.
Pode ser visitada através de passeios feitos em embarcações disponíveis para o efeito.
O nome Ilha dos Amores, deriva de uma lenda: “Um amor proibido entre uma fidalga e o filho de um lavrador vivido há dezenas de anos atrás”.

 A ilha dos Amores aparece também na nossa epopeia. Os Lusíadas é uma obra escrita por Luís de Camões, que conta a história de um povo herói, os portugueses.
Narra a coragem e a determinação dos marinheiros portugueses, as suas grandes conquistas e a descoberta do caminho marítimo para as Índias.
Ao longo da obra, os navegadores passam por grandes dificuldades e sacrifícios.
Camões coloca no episódio da ”Ilha dos Amores” toda a sua imaginação, onde relata a vontade da deusa Vénus em premiar os heróis lusitanos, com um merecido descanso e com prazeres divinos, numa ilha paradisíaca, no meio do oceano.
Nessa ilha maravilhosa, a ilha dos Amores, os marinheiros portugueses foram cortejados e namorados pelas sedutoras ninfas.
A Ilha dos Amores simboliza o reconhecimento de Deus, pelos feitos do povo português através de uma recompensa.


As Ilhas de Ferro consistem num grupo de oito ilhas espalhadas pela Baía dos Homens de Ferro, localizada no Mar do Poente, na costa oeste de Westeros.
 As ilhas são lar de um povo feroz, os Homens de Ferro.
Bastardos nascidos nas Ilhas recebem o sobrenome Pyke.
 Os homens de ferro são homens do mar, e a sua supremacia naval outrora não possuía rival. São considerados independentes, ferozes e por vezes cruéis. Vivem numa terra difícil, e não nutrem nenhum amor pelo continente.
O principal poder militar das ilhas de ferro vem da Frota de Ferro. 

Os Primeiros Homens  fixaram-se nas Ilhas de Ferro há milhares de anos.  Por muito tempo, cada Ilha correspondia a um Reino, e cada uma possuía dois Reis: o Rei de Pedra, que controlava a terra, e o Rei de Sal, que comandava no mar, com um Alto Rei, o Rei das Ilhas de Ferro, escolhido na Assembleia de Homens Livres.



   As Ilhas Afortunadas  já foram referidas nas mitologias Gregas e Célticas, como um paraíso ou lugar especial , onde heróis e pessoas importantes  se encontravam com os seus deuses após a morte .

Também o nosso grande poeta, Fernando Pessoa, escreveu o poema “ As Ilha Afortunada".
  Este poema prende-se com o desaparecimento do Rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer Quibir , a 4 de Agosto de 1478 . 
   Nesta altura Portugal ficou a pertencer a Espanha, porque D. Sebastião não tinha deixado herdeiros e Portugal entrou assim numas grande crise de opressão, miséria, crise e humilhação .
   O povo nessa altura começou a acreditar que iria aparecer o Rei salvador, o Rei desaparecido . Este iria tirar o povo da opressão e da miséria . Iria dar ao país toda a glória que tinha perdido com o desaparecimento de D . Sebastião. 
     Ao falar das ilhas afortunadas,Fernando Pessoa cria a ilusão que no mar não se sabe onde nem quando estará o “messias” que virá tirar o país deste estado “dormente”, como ele diz .
   Fernando Pessoa, indiretamente, acaba por criar
parecenças com a lenda do Rei Artur , que diz que ele foi levado para uma ilha ( Avalon )  onde estava adormecido e quando houvesse grande necessidade regressava .