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«Uma língua é o lugar donde se vê o mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir.»Vergílio Ferreira
janeiro 23, 2018
Adjacência Verbal
Pronome pessoal em adjacência verbal
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janeiro 22, 2018
Resolução de um Questionário
Resposta aos itens da página 123 do Manual do 9º ano (Para)Textos
1. A primeira parte corresponde às estâncias 1 e 2 (assunto do poema); a segunda, à estância 3 (propósito do poeta e da obra).
2.1. No primeiro verso apresentam-se os homens ilustres e os seus feitos de armas (“As armas e os barões assinalados”).
Podemos designá-los também como os grandes navegadores.
3.1. Para além dos homens ilustres, também são protagonistas da obra os reis responsáveis pela expansão da cristandade e do Império Português (“Reis que foram dilatando/A Fé, o Império”) e todos aqueles cujos feitos nunca serão esquecidos (“aqueles que por obras valerosas/Se vão da lei da Morte libertando”).
Podemos também designá-los pelos grandes guerreiros e todos os indivíduos que praticaram grandes feitos, no passado, no presente e no futuro.
4. d.
5. “Cantando espalharei por toda a parte” (est. 2, v. 7).
5.1. Com a sua obra, o poeta pretende divulgar universalmente o grande valor dos lusos. A determinação da sua ação é marcada pelo futuro do indicativo (modo verbal associado à enunciação de factos reais/certos) e pelo gerúndio, que, exercendo a função sintática de modificador do grupo verbal, aponta para o meio/modo como será feita a divulgação: através de um canto que se prolongará no tempo.
6.1. O poeta pretende levar a todo o globo a glória dos Portugueses, se tiver talento (“engenho”) e habilidade (“arte”) para tal.
7.1. O herói d’Os Lusíadas é um herói coletivo – o povo Português –, como se comprova pela expressão “peito ilustre Lusitano” (est. 3, v. 5).
7.1.1. O herói d’Os Lusíadas é digno de ser cantado por ter contribuído para a expansão da cristandade e do Império Português, por ter atravessado “mares nunca dantes navegados”, passando por “perigos e guerras esforçados,/Mais do que prometia a força humana”, edificando um “Novo Reino”, e por ter cometido obras “valerosas”.
7.1.2. Este impulso dos Portugueses de ultrapassarem os limites até aí impostos ao Homem relaciona-se diretamente com o espírito humanista de valorização do Homem e dos seus feitos. Assim, os Portugueses, com o seu valor e ânimo, “A quem Neptuno e Marte obedeceram”, triunfaram na navegação e nos feitos militares, chegando à condição de mito.
8. O poeta pretende que sejam esquecidos os grandes nomes da Antiguidade, nomeadamente, Ulisses, Eneias, Alexandre Magno e Trajano, porque estes foram ultrapassados pelos valorosos Portugueses, a quem até os deuses obedeceram. Assim, com o verso final (“Que outro valor mais alto se alevanta”), o poeta anuncia que a fama dos Portugueses ultrapassará a dos heróis cantados pelas epopeias antigas.
1. A primeira parte corresponde às estâncias 1 e 2 (assunto do poema); a segunda, à estância 3 (propósito do poeta e da obra).
2.1. No primeiro verso apresentam-se os homens ilustres e os seus feitos de armas (“As armas e os barões assinalados”).
Podemos designá-los também como os grandes navegadores.
3.1. Para além dos homens ilustres, também são protagonistas da obra os reis responsáveis pela expansão da cristandade e do Império Português (“Reis que foram dilatando/A Fé, o Império”) e todos aqueles cujos feitos nunca serão esquecidos (“aqueles que por obras valerosas/Se vão da lei da Morte libertando”).
Podemos também designá-los pelos grandes guerreiros e todos os indivíduos que praticaram grandes feitos, no passado, no presente e no futuro.
4. d.
5. “Cantando espalharei por toda a parte” (est. 2, v. 7).
5.1. Com a sua obra, o poeta pretende divulgar universalmente o grande valor dos lusos. A determinação da sua ação é marcada pelo futuro do indicativo (modo verbal associado à enunciação de factos reais/certos) e pelo gerúndio, que, exercendo a função sintática de modificador do grupo verbal, aponta para o meio/modo como será feita a divulgação: através de um canto que se prolongará no tempo.
6.1. O poeta pretende levar a todo o globo a glória dos Portugueses, se tiver talento (“engenho”) e habilidade (“arte”) para tal.
7.1. O herói d’Os Lusíadas é um herói coletivo – o povo Português –, como se comprova pela expressão “peito ilustre Lusitano” (est. 3, v. 5).
7.1.1. O herói d’Os Lusíadas é digno de ser cantado por ter contribuído para a expansão da cristandade e do Império Português, por ter atravessado “mares nunca dantes navegados”, passando por “perigos e guerras esforçados,/Mais do que prometia a força humana”, edificando um “Novo Reino”, e por ter cometido obras “valerosas”.
7.1.2. Este impulso dos Portugueses de ultrapassarem os limites até aí impostos ao Homem relaciona-se diretamente com o espírito humanista de valorização do Homem e dos seus feitos. Assim, os Portugueses, com o seu valor e ânimo, “A quem Neptuno e Marte obedeceram”, triunfaram na navegação e nos feitos militares, chegando à condição de mito.
8. O poeta pretende que sejam esquecidos os grandes nomes da Antiguidade, nomeadamente, Ulisses, Eneias, Alexandre Magno e Trajano, porque estes foram ultrapassados pelos valorosos Portugueses, a quem até os deuses obedeceram. Assim, com o verso final (“Que outro valor mais alto se alevanta”), o poeta anuncia que a fama dos Portugueses ultrapassará a dos heróis cantados pelas epopeias antigas.
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