março 19, 2017

Recursos Estilísticos

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Recursos Estilísticos

Categorias da Narrativa


2ª Composição da Raquel



     Querido habitante do passado,

     Daqui escreve alguém que, com certeza, não conhecerá. Desde já, peço desculpa por algum possível erro que, eventualmente, poderei vir a dar, porém, no meu ano atual, não se usam cartas como meio de comunicação; contudo, usamos os nossos CTIP´s, chips tecnológicos de informação pessoal, quando queremos comunicar com alguém de outro planeta. Quando o objetivo é comunicar com pessoas da Terra apenas nos teletransportamos.
     Não querendo divagar, explicar-lhe-ei o que pretendo com esta carta.
     Nasci em 2749 e tenho 37 anos. É interessante saber que em 2017 alguém com 37 anos já viveu anos consideráveis de vida enquanto que em 2786, a esperança média de vida é superior a 150 anos. Todavia, escrevo-lhe esta carta com o propósito de o informar que, em meados de 2025, grande parte da Terra terá que ser despovoada em consequência de elevadíssimos níveis de poluição. Milhares de milhões de pessoas terão que abandonar os seus países no Norte para fugirem às más condições do ambiente, povoando a Europa, a África, a Oceânia e a América do Sul. Consequentemente, deixará de haver recursos naturais para tanta densidade populacional, sendo que começarão a ser postas em prática as tentativas de vida em Marte. 132 anos depois, as tentativas irão ser concluídas com sucesso, fazendo com que cada vez mais pessoas abandonem a Terra para reconstruírem uma nova vida em Marte.
     Em 2786 existem 8 mil milhões de pessoas a habitar a Terra e 5 mil milhões a habitar Marte. Tudo parece estar bem. 97,6% das doenças do mundo já têm cura, aqueles que nascem menos afortunados são-lhes atribuídos todas as condições necessárias para uma boa vida, não existem guerras, terrorismo e fome. A Terra é um só planeta e toda a população se uniu.
     Em síntese, tudo seria perfeito se não fosse o facto de não haver solução para a poluição que continua a alastrar-se pela Terra. Não nos podemos deslocar para outros planetas. Isso demoraria séculos a conseguir. Contudo, ainda há uma hipótese. Cortar o mal pela raiz. A única maneira de a vida na Terra não acabar, é evitar que, em 2025, a poluição se alastre pela Terra. Precisam de ser tomadas medidas para que o futuro da Terra não seja comprometido.
     Acreditamos em vós para salvar a humanidade.                

março 04, 2017

As Ilhas Lendárias

8ºD

A Ilha Dos Amores é um dos episódios da epopeia  Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões.
A história retrata a viagem de um grupo de marinheiros portugueses que quis descobrir o caminho marítimo para a Índia, comandados por Vasco da Gama.
Quando o objetivo de descobrir o caminho marítimo para a Índia se concretiza e a frota de Vasco da Gama chega finalmente a Calecut, após a terrível tempestade, é muito bem acolhida. 
Vénus, a adorada deusa, decide preparar uma maravilhosa ilha com um ambiente sereno aos marinheiros, a Ilha dos Amores, no regresso da frota da Índia. Pretende que o povo português descanse da longa viagem e que seja recompensado pela coragem de terem enfrentado aquela aventura.
Para que essa recompensa se realizasse, a adorada deusa atribuiu como função às ninfas que lá viviam, receber os marinheiros lusitanos

com a sua beleza, as suas danças e com o seu amor. Vénus pediu ajuda também ao cupido, que deu sentimentos secretos nos corações das “aquáticas donzelas”, de modo a que elas se apaixonassem pelos portugueses.







  A Terra do Nunca é a ilha fictícia do livro Peter Pan, do escritor escocês James Matthew Barrie. Esta ilha é a morada das personagens que constituem a história. Peter Pan, o protagonista desta história, recusou-se a crescer, sendo a Terra do Nunca frequentemente usada como metáfora para o comportamento eternamente infantil. Foi encenado como peça de teatro pela primeira vez em 1904, com o nome de “Never Never Land”. Nos seus primeiros rascunhos, Barrie chamou à ilha “A Ilha do Nunca, Nunca, Nunca de Peter Pan”, devido a um distrito de Austrália. No entanto, ao longo do tempo, o nome foi abreviado para apenas “Terra do Nunca”. Algumas das personagens que formam o enredo são Peter Pan, os meninos perdidos, uma tribo de índios, sereias, o Capitão Gancho e a sua tripulação de piratas e o crocodilo que comeu a mão do capitão. Devido ao papel que Peter Pan desempenha na história, a sua presença ou ausência condicionam a atividade de todo o reino. A história desenrola-se ao longo de vários locais da ilha como a Árvore do Nunca, a Lagoa das Sereias, a Ilha da Caveira, a Aldeia Piccanniny e o Navio do Capitão Gancho. A história, destinada principalmente ao público infantil, desde sempre que fermenta a imaginação das crianças fazendo parte da infância de cada uma. E rara é a criança que nunca ouviu falar da Terra do Nunca e que nunca se colocou na pele das personagens da história.


Feácia é uma mítica ilha, habitada pelos Feácios (ou Feaces).
Feácios são um povo de antigos navegadores queridos aos deuses da antiga Grécia, cujo nome ocupa um lugar de relevo na epopeia Odisseia de Homero. É na corte dos feácios que Ulisses se encontra depois do seu naufrágio.É recebido por Nausica, a filha do rei Alcino e da rainha Arete Lá, contas as suas incríveis aventuras e desventuras.
Depois de contar a sua história, parte para Ítaca.


Avalon era uma ilha lendária encantada onde "Excalibur", a espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.
Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga religião, rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur, deitado numa cama de ouro. Numa outra versão, ela é descrita como sua meia-irmã.
Em algumas lendas, ele não resiste à viagem e morre, tendo sido enterrado então em Avalon;  Noutra versão, ele estaria só a dormir, esperando para voltar num futuro próximo, pois, a ilha seria um refúgio de espíritos, a qual permitiria a ele permanecer vivo por meio das artes mágicas.
Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha.
Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento, ficaria perdido para sempre, vagando entre os dois mundos.


As Ilhas Afortunadas fazem parte da tradição clássica. Já em autores gregos aparecem referidas como paraísos, local do repouso dos deuses e dos heróis míticos.Ptolomeu, soberano do antigo Egito, fala destas ilhas, tal como Homero que refere as "ilhas que ficavam além dos Pilares de Hércules". O historiador romano Plínio-o-Velho e Plutarco, no século I, identificaram as Ilhas Afortunadas com as Canárias, tal como faz Camões.Gregos, romanos e fenícios, nas suas aventuras pelo Mar Mediterrâneo em direção à costa atlântica africana, referem o encantamento que lhes provocavam estas ilhas vulcânicas, de clima temperado e de vegetação luxuriosa e balsâmica.Em Mensagem, Fernando Pessoa fala das Ilhas Afortunadas como mito e símbolo, surgindo como local fora do tempo e do espaço onde os mitos do Quinto Império, do Encoberto, do Sebastianismo esperam para se concretizar.
 As Ilhas, cuja presença só se capta no sono através de sinais auditivos e pelo som das ondas, surgem como lugar do não-tempo e do não-espaço, são "terras sem ter lugar", onde se encontra o Desejado que virá fundar o Quinto Império.



Númenor é um lugar fictício das obras de J. R. R. Tolkien. Foi uma grande ilha ou continente situada nos Grandes Mares a oeste da Terra Média, o principal cenário dos escritos do autor, e era conhecida por ser o maior reino dos Homens. O autor tinha a intenção de que Númenor fosse uma alusão à lendária Atlântida. Uma história inacabada chamada Aldarion e Erendis está definida no reino de Númenor no momento de seu apogeu, e Akallabêth resume a sua história e queda.  O nome da ilha deriva do Quenya, uma língua Alfo- Élfica, inventada por J.R.R Tolkien.
A ilha foi criada a partir do mar como um presente do Valar aos Edain, os pais dos Homens. A ilha era para descanso depois a guerra ao Homens. O senhor seriam os reis rainhas da ilha.
 A maioria dos númenorianos descendia do Povo de Hador, sendo loiros de olhos azuis. Aqueles que viviam no ocidente da ilha, especialmente em Andustar, descendiam em sua maioria do Povo de Bëor, tendo a pele morena e olhos cinzentos.  Os habitantes de Númenor, chamados normalmente de númenorianos ou Homens do Oeste, eram competentes na criação de cavalos, que cavalgavam por sobre as amplas planícies em Mittalmar. Embora fossem um povo pacífico, as suas armas, armaduras e habilidades de montaria só poderiam encontrar resistência nas hostes dos Valar dentro de Arda. Os númenorianos também eram extremamente competentes nas artes e nos trabalhos manuais, mas era nos barcos e instrumentos marítimos que mais se destacavam. A capital da ilha era Armenelos.  




Sete Cidades, conta a lenda que há muitos, muitos anos, no lugar onde hoje fica a freguesia, existia um grande reino onde vivia uma jovem princesa de olhos azuis, muito bela e bondosa.                                                                                                                              
A princesa gostava muito da vida no campo e uma das suas atividades favoritas era passear pelos campos, sentindo o cheiro das flores, molhando os pés nas ribeiras ou apenas apreciando a beleza dos montes e vales que rodeavam o reino.
Um dia, durante um dos seus longos passeios, a jovem princesa passou por um prado onde pastava um rebanho. Ali perto, tomando conta do seu rebanho, estava um simpático pastor de olhos verdes, com quem a princesa decidiu conversar.
Ela e o pastor falaram muito. Falaram dos animais, das flores, do tempo e de todas as coisas simples e belas que os rodeavam. Depois deste dia, os dois passaram a encontrar-se todos os dias para conversar.
Os dias e as semanas foram passando, e a princesa e o pastor encontravam-se todos os dias no mesmo lugar onde se tinham conhecido. Com o passar do tempo,
foram-se apaixonando e acabaram por trocar juras de amor eterno. Mas a notícia dos encontros da princesa com o pastor acabaram por chegar aos ouvidos do rei, que não ficou nada satisfeito.
Queria ver a sua filha casada com um príncipe de um dos reinos vizinhos e, por isso, proibiu-a de voltar a ver o pastor. Por respeito ao pai, a princesa aceitou esta cruel decisão, mas pediu-lhe que a deixasse ir mais uma vez ao encontro do pastor para se poder despedir dele. Sensibilizado, o rei disse-lhe que sim. A princesa e o pastor encontraram-se pela última vez nos verdes campos onde se conheceram… Mais uma vez, passaram o tempo a falar longamente sobre o seu amor e igualmente sobre a sua separação. Enquanto conversavam choravam tanto que as lágrimas dos olhos azuis da princesa correram pelo vale e formaram a lagoa azul; já as lágrimas dos olhos verdes do pastor caíram com tanta intensidade que formaram a lagoa de água verde.
Por fim, os dois amados despediram-se e as lágrimas choradas pela sua separação formaram duas lagoas que ficaram para sempre juntas - tal como os dois enamorados, nunca se poderiam unir, mas também nunca se iriam separar.
Uma é a Lagoa Azul, a outra é a Lagoa Verde: são chamadas de "Lagoas das Sete Cidades". Nos dias de sol mais brilhantes, as cores das duas lagoas são tão intensas que quase se consegue imaginar o olhar apaixonado do pastor dirigido para a sua princesa.

O Hawai é um do 50 estados dos Estados Unidos.O Reino do Havaí foi estabelecido durante os anos de 1795 a 1810, com a subjugação dos chefes tribais. 
O arquipélago que forma o Hawai é conhecido historicamente pelo nome de 'Ilhas Sanduíche' ("Sandwich Islands"). 
O arquipélago havaiano era povoado por polinésios, sendo que a região era governada por vários chefes polinésios locais, até 1810. É o único Estado americano cujos nativos tiveram a monarquia como forma de governo. Em 1894, o arquipélago tornou-se uma república, e quatro anos depois, em 1898, foi invadido militarmente e anexado pelos Estados Unidos, tornando-se um território americano em 1900. Desde então, grande número de pessoas com ascendentes europeus, vindos de outras partes do país, bem como imigrantes asiáticos, instalaram-se ali, dando à população local um aspeto altamente multicultural.
Em 7 de dezembro de 1941, a sua base naval norte-americana de Pearl Harbor foi atacada por aeronaves da Marinha Imperial Japonesa, fazendo com que os Estados Unidos entrassem oficialmente na Segunda Guerra Mundial. Mais de 2400 pessoas morreram no ataque. 



A  Atlântida ou Atlantis foi mencionada pela primeira vez por Platão nas suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".
Era uma ilha que teria sido engolida pelo oceano, nove mil anos antes da época de Sólon. A Atlântida de Platão foi o que restou de um continente muito antigo. Os Atlantes foram quem povoou o mundo durante milhões de anos, até que se extinguiram na história contada por Platão.
Atlântida era uma potência naval localizada "para lá das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África. Situava-se no meio do oceano Atlântico (que se chama assim justamente por causa de Atlântida) em frente às Portas de Hércules. Essas portas erguiam-se no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânico.
A Atlântida era composta de paisagens exóticas, com um clima agradável e belas florestas, ao lado de grandes e férteis planícies. Havia cidades com palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos onde viviam os atlantes, que eram uma civilização muito avançada. Muitos deles eram artistas, músicos e grandes sábios.
Eram um povo orgulhoso, ambicioso e sempre à procura de novas riquezas, por isso estavam constantemente em guerra. Os seus corações puros foram endurecendo como as suas armas, com o orgulho, a vaidade, o luxo e o desrespeito para com os deuses. Poseidon convocou então os outros deuses para julgar e castigar os atlantes com terríveis desastres naturais.
As terras da Atlântida estremeceram violentamente, o dia fez-se noite, o fogo queimou as florestas e campos. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes, engolindo as aldeias e cidades. Em pouco tempo Atlântida desapareceu para sempre.
A possível existência de Atlântida foi sempre muito discutida. Inspirou escritores, pintores, cineastas até aos nossos dias.